A moeda de 1 real, emitida em comemoração ao cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ocupa um lugar de destaque entre as preciosidades numismáticas do Plano Real. O que lhe confere esse estatuto singular é a sua notória escassez, com uma produção limitadíssima a apenas 600.000 unidades.
A avaliação substancial de uma moeda transcende a sua simples face monetária, baseando-se essencialmente na raridade que a envolve e no estado de preservação que ostenta. É precisamente esse princípio que dá origem a avaliações notavelmente distintas quando se trata de moedas raras. No contexto das moedas de 1 real, as de maior valor tendem a ser as comemorativas, caracterizadas por uma circulação restrita, sendo que a moeda em questão é um exemplar emblemático dessa categoria.
Não menos intrigantes são as moedas de 1 real que, por apresentarem imperfeições decorrentes do processo de fabricação, adquirem um valor considerável. Esses desvios na produção podem conferir a essas moedas um preço que pode alcançar patamares impressionantes, tornando-as objetos cobiçados por colecionadores ávidos.
Dentro da esfera entusiástica dos colecionadores de moedas, a valoração de cada peça é intrinsecamente ligada ao seu estado de conservação, que se desdobra em três categorias cruciais:
- MBC (Muito Bem Conservada): Nesse estado, a moeda preserva, no mínimo, 70% dos detalhes originais da cunhagem, com desgaste limitado a até 20%.
- Soberba: As moedas classificadas como “soberbas” exibem um grau de circulação reduzido e mantêm, pelo menos, 90% dos detalhes da cunhagem original, proporcionando uma visão clara de sua beleza intrínseca.
- Flor de Cunho: No auge do estado de conservação, as moedas “flor de cunho” revelam todos os intricados detalhes da cunhagem original. Estas moedas nunca entraram em circulação, emergindo diretamente das instituições bancárias e sendo manuseadas com todo o cuidado, muitas vezes utilizando luvas para preservar sua condição imaculada.
Assim, o mundo das moedas transcende a simples utilidade financeira, evocando histórias, raridades e estados de conservação que agregam valores mais profundos e diversificados às pequenas peças metálicas que povoam nossa história econômica.
Moedas raras valiosas
Moeda de 1 Real (Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Dentre as preciosidades que pontuam a história do Plano Real, uma moeda emerge como a mais valiosa e emblemática: a moeda de 1 real criada para celebrar o cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, lançada no distante ano de 1998. No vasto catálogo das moedas de 1 real emitidas pelo Banco Central, esta é incontestavelmente a que ostenta a mais restrita tiragem. Com efeito, somente 600.000 exemplares foram colocados em circulação, conferindo-lhe uma aura de exclusividade ímpar.
O que coloca essa moeda em um pedestal de valor transcende meramente seu caráter numismático. Trata-se de uma representação material de um momento crucial na história dos direitos humanos, e seu valor é um testemunho da raridade que a envolve, bem como das histórias que carrega.
A categoria “flor de cunho” é onde essa moeda alcança o ápice de seu potencial de valorização. Estas moedas não tiveram a experiência de circular, permanecendo em um estado de imaculada preservação desde sua cunhagem original. A busca por esses exemplares em condição de “flor de cunho” leva a um mercado onde seus preços oscilam entre R$ 600,00 a R$ 1.100,00. É fascinante notar como um pequeno fragmento metálico pode conter uma história tão rica, expressando tanto valor cultural quanto financeiro.
Nesse cenário, a moeda de 1 real ganha vida como mais do que uma mera unidade monetária. Ela se torna um elo tangível com a história, um símbolo da celebração dos direitos humanos e um exemplo eloquente de como a raridade e o significado intrínseco podem transformar um objeto aparentemente comum em uma peça extraordinária de colecionismo e valorização.
Moeda de 1 Real (Bandeira dos Jogos Olímpicos)
No ano de 2012, uma moeda excepcional foi lançada para comemorar um marco significativo: a transferência da bandeira olímpica dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012 para o Rio de Janeiro, onde ocorreriam os Jogos Olímpicos de 2016. Essa moeda encapsula um momento histórico e, desde então, se destacou como uma das joias numismáticas mais valiosas dentre as moedas de 1 Real.
O valor intrínseco dessa moeda provém de diversos fatores, com um deles sendo a sua tiragem extremamente limitada: somente 2 milhões de unidades foram produzidas, o que a coloca em um patamar de raridade considerável. Essa escassez contribui para aumentar a sua cotação no mercado colecionador.
O apogeu do valor dessa moeda reside no que é conhecido como “estado flor de cunho”. Nesse estado, a moeda mantém a sua aparência original, sem ter circulado na economia cotidiana. Cada detalhe intricado da cunhagem é preservado, resultando em uma peça que resplandece com a sua condição intocada. A busca por moedas em estado “flor de cunho” é um traço característico de colecionadores que desejam possuir pedaços da história num formato imaculado.
Dentro desse contexto, é notável que essa moeda específica, quando encontrada em estado “flor de cunho”, possa ser adquirida por valores que ultrapassam os R$ 350,00. Esse preço reflete não apenas o seu valor numismático, mas também a representação de um momento olímpico e a raridade que a circunda.
Em última análise, essa moeda da “entrega da bandeira olímpica” não é meramente uma peça de metal, mas sim um veículo que transporta consigo histórias esportivas e culturais, raridade intrínseca e o olhar atento de colecionadores que reconhecem a sua importância no contexto das emoções e valores humanos que os Jogos Olímpicos representam.
Moeda de 1 Real (1999)
Embora não pertencente à categoria de moedas comemorativas, a moeda de 1 Real datada de 1999 emergiu como um exemplar de valor considerável, graças à sua tiragem extraordinariamente limitada de apenas 3,84 milhões de unidades. O que dá a essa moeda um atrativo singular é a sua raridade, algo que se tornou evidente com o passar do tempo.
No entanto, o valor dessa moeda não é um monólito fixo, mas sim um espectro variado que oscila dependendo do estado de conservação em que a peça se encontra. Esse fator é essencial, pois, no universo da numismática, o estado de uma moeda pode fazer toda a diferença em termos de valor. A condição de “flor de cunho” é aquela que, muitas vezes, eleva a moeda ao seu potencial máximo de avaliação.
No caso específico da moeda de 1 Real de 1999 em estado “flor de cunho”, proveniente da tiragem limitada, é fascinante notar que ela pode alcançar valores substanciais no mercado de colecionadores. Essas moedas, que permaneceram sem circular desde a sua cunhagem, ostentam cada detalhe original e, portanto, carregam uma aura de preservação e autenticidade.
Em um ambiente de negociação numismática, uma moeda “flor de cunho” de 1 Real, pertencente à tiragem de 1999, pode ser adquirida por cifras que ultrapassam os R$ 300,00. Essa cifra não é meramente uma soma financeira, mas sim um reflexo da história que a moeda carrega, da busca dos colecionadores por raridades e da apreciação pelo cuidado que preservou sua aparência original.
Assim, essa moeda de 1 Real de 1999 transcende o seu valor nominal, sendo elevada a um status de destaque no cenário numismático, onde sua raridade, seu estado de conservação e a paixão dos colecionadores convergem para criar uma narrativa de valor que vai além do seu simples propósito monetário.
Moeda de 1 Real (40º Aniversário do Banco Central)
No ano de 2005, uma moeda notável viu a luz do dia para celebrar um marco de grande importância: os 40 anos de existência do Banco Central. No entanto, o que torna essa moeda particularmente interessante não é apenas o evento que comemora, mas o caminho singular que traçou no mundo numismático.
Apesar de ter sido produzida em uma tiragem consideravelmente volumosa no momento de seu lançamento, atingindo a marca de 40 milhões de unidades, essa moeda logo se destacou como objeto de desejo entre colecionadores e entusiastas da numismática. A razão para essa demanda crescente está intrinsecamente relacionada ao seu valor além das características comemorativas.
O estado “flor de cunho” é o estágio onde essa moeda realmente desabrocha para a sua expressão máxima de valor. No estado “flor de cunho”, a moeda mantém a aparência e a integridade da sua cunhagem original, como se tivesse saído recentemente da Casa da Moeda. Cada detalhe, cada marca distintiva permanece imaculado, proporcionando uma conexão direta com o momento em que foi criada.
O mercado reflete essa apreciação pelo estado “flor de cunho”. Mesmo considerando a tiragem inicial significativamente alta, é fascinante perceber que uma moeda comemorativa de 2005, representando os 40 anos do Banco Central, pode ser adquirida por valores que excedem os R$ 30,00. Este é um lembrete de que o valor de uma moeda vai além de sua mera face financeira, abrangendo sua relação com a história, sua raridade e a dedicação dos colecionadores em manter viva a preservação desse tesouro numismático.
Portanto, a moeda de 2005 dedicada ao aniversário do Banco Central é uma fascinante manifestação da interseção entre a história econômica, o apreço pelo estado de conservação e o desejo de possuir um pedaço tangível do passado. Ela continua a contar a história do Banco Central e, ao mesmo tempo, a história da paixão humana pelo colecionismo e pela preservação do legado numismático.
Moeda de 1 Real (Centenário de Juscelino Kubitschek)
No dia 12 de setembro de 2002, o Banco Central do Brasil introduziu uma moeda especial para celebrar o centenário de Juscelino Kubitschek, um marco histórico marcado pela honra a um líder emblemático. Na ocasião do lançamento, uma imponente quantia de 50 milhões de exemplares dessa moeda foi colocada em circulação, espalhando a homenagem por todo o país.
O destaque dessa moeda ultrapassa a sua simples presença na economia. A sua trajetória, como sempre acontece no mundo numismático, é moldada por diversos fatores que conferem valor e significado. No entanto, é interessante notar que o estado da moeda tem um impacto notável na sua valoração.
Quando essa moeda é observada em estado de circulação, com os sinais inevitáveis de desgaste resultantes do uso, ela pode ser adquirida por uma modesta quantia, geralmente na faixa dos R$ 2,00. Essa é uma prova tangível da passagem do tempo e do contato frequente com as mãos e bolsos de inúmeros indivíduos ao longo dos anos.
No entanto, é no estado conhecido como “flor de cunho” que essa moeda alcança o seu ápice de valorização. Nesse estágio, a moeda é um testemunho virtualmente intocado do momento de sua cunhagem original. Cada detalhe e gravação permanecem cristalinos, e a moeda reluz como uma relíquia recém-criada. Esse estado atesta a dedicação dos colecionadores à preservação de um fragmento de história.
Assim, é notável que uma moeda “flor de cunho” do centenário de Juscelino Kubitschek, apesar da tiragem inicial generosa, possa ser adquirida por um valor superior, muitas vezes ultrapassando os R$ 20,00. Esse preço não é apenas uma expressão monetária, mas um testemunho do respeito pelo legado de Juscelino Kubitschek e pela arte da numismática. Cada moeda torna-se um elo entre o passado e o presente, encarnando não apenas a figura histórica que homenageia, mas também as histórias individuais de quem a preservou ao longo do tempo.
Moedas das Olimpíadas de 2016
Uma celebração grandiosa se desenrolou com a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016, e o Banco Central do Brasil desempenhou um papel marcante ao imortalizar esse evento através de uma série de 17 moedas comemorativas. O período de 2014 a 2016 foi testemunha da criação dessas obras numismáticas, cada uma trazendo à tona a essência de uma modalidade esportiva.
Essas moedas guardam em suas faces as representações artísticas do espírito esportivo, capturando modalidades variadas: desde o vigor do boxe até a elegância da vela, do vigoroso futebol ao destemido judô. O campo de representação se expandiu além das Olimpíadas, abraçando as Paralimpíadas e a inclusão das modalidades adaptadas, como natação paralímpica e atletismo paralímpico, que ecoam uma mensagem poderosa de superação.
A notabilidade dessa série não se limita apenas à sua beleza visual. O Banco Central, consciente da aspiração de colecionadores e admiradores das Olimpíadas, lançou cada uma das 16 moedas com uma tiragem imponente de 20 milhões de unidades. Isso significa que, ao contrário de muitas moedas comemorativas, essas têm uma presença robusta no mercado numismático.
Consequentemente, o valor monetário dessas moedas é acessível. Mesmo em sua condição mais requintada, conhecida como “flor de cunho”, que preserva os detalhes primordiais da cunhagem, essas moedas podem ser adquiridas por até R$ 5,00. Essa acessibilidade é um tributo à acessibilidade do espírito esportivo que as moedas representam, tornando-as acessíveis tanto para colecionadores quanto para os apaixonados pelos jogos.
No âmago dessas moedas comemorativas reside não apenas um tributo à destreza física e mental dos atletas, mas também uma conexão tangível com um evento que uniu o mundo sob a bandeira do esporte. Elas servem como uma ponte entre o passado, o presente e o futuro, uma recordação do poder transcendente do esporte e da visão compartilhada de excelência e humanidade.
Moedas de 1 Real valiosas com defeito
Pequenas imperfeições podem transformar uma moeda comum em uma verdadeira preciosidade numismática, ampliando exponencialmente o seu valor. Esses defeitos, que muitas vezes ocorrem devido a falhas mecânicas ou erros humanos no processo de fabricação, conferem um caráter único e cativante a uma simples peça de metal. No entanto, não são apenas as imperfeições acidentais que impulsionam o valor de uma moeda, mas também aquelas originadas de equívocos no design que porventura escaparam à atenção.
É uma ironia intrigante que uma moeda que carrega em si uma falha seja tão procurada. Essa demanda é fortemente alimentada pela raridade dessas peças. Enquanto a grande maioria das moedas segue um padrão uniforme, aquelas que carregam marcas inusitadas, deformações ou até mesmo erros de gravura são extraordinariamente raras. E é essa raridade, juntamente com o fator de exclusividade que ela confere à moeda, que atrai a atenção de colecionadores ávidos.
É notável que o valor atribuído a essas moedas defeituosas pode atingir patamares impressionantes. Em alguns casos, os entusiastas da numismática estão dispostos a desembolsar milhares de reais para adquirir essas raridades. Essa disposição a pagar valores substanciais é um reflexo da paixão e dedicação dos colecionadores, que veem em cada falha uma história singular e valiosa.
Assim, a busca por moedas com defeitos vai além de um simples interesse pelo colecionismo. Ela abraça a apreciação da complexidade do processo de fabricação de moedas, a compreensão de que até mesmo os objetos mais comuns podem esconder singularidades fascinantes e o desejo de preservar e compartilhar esses exemplos únicos da história numismática. Cada moeda defeituosa se torna um testemunho da imprevisibilidade e da singularidade da produção humana, enriquecendo o universo das moedas com uma tapeçaria complexa e diversificada de narrativas.
Moeda de 1 Real com disco único
Dentro do universo numismático, as moedas de 1 Real são notáveis não apenas pelo seu valor monetário, mas também pela composição física que as torna únicas. Essas moedas são meticulosamente forjadas a partir de dois metais distintos: uma liga prateada e outra dourada. Esta dualidade metalúrgica confere a cada moeda uma aparência característica, criando uma sinfonia visual que as define.
No entanto, há momentos raros e excepcionais em que a harmonia desse processo é quebrada. Aparecem moedas de 1 Real que foram cunhadas usando somente um dos metais, em vez da combinação tradicional. Essas moedas singulares, que divergem da norma, são verdadeiras jóias numismáticas e são extremamente raras de se encontrar.
A raridade intrínseca dessas moedas cunhadas com apenas um metal é um reflexo da sua singularidade e excepcionalidade. Essas peças que se destacam da maioria são procuradas avidamente por colecionadores que reconhecem o valor de possuir uma criação numismática que foge da norma estabelecida. É fascinante observar que essas moedas únicas podem alcançar um valor impressionante, podendo chegar até R$ 1.500,00 no mercado.
Esse preço não é apenas uma manifestação monetária, mas sim uma expressão do apreço pelo raro, pela beleza na divergência e pela singularidade no mundo das moedas. Colecionadores e entusiastas reconhecem que essas moedas são muito mais do que um mero objeto de troca; elas são portadoras de uma narrativa única e um testemunho da complexidade e imprevisibilidade do processo de cunhagem.
Assim, as moedas de 1 Real cunhadas com apenas um metal não são apenas objetos valiosos, mas tesouros que carregam a história e a arte da numismática. Elas proporcionam uma visão panorâmica de como pequenos detalhes podem criar variações notáveis, e como a exceção à regra pode, por vezes, gerar um valor excepcional.
Moeda de 1 Real bifacial
As moedas bifaciais constituem um fenômeno numismático intrigante, onde ambas as faces da moeda exibem informações idênticas. Esse atributo único confere a essas moedas um apelo especial, uma vez que divergem do padrão convencional de ter informações distintas em cada lado.
Dentro da comunidade de colecionadores e entusiastas de moedas, as moedas bifaciais despertam um interesse particular. A simetria excepcional e a duplicação das informações transformam essas moedas em verdadeiras peças de coleção. Elas servem como um testemunho tangível da diversidade que pode surgir mesmo dentro dos parâmetros aparentemente rígidos da produção de moedas.
O valor que essas moedas de 1 Real com informações idênticas em ambos os lados podem atingir é notável. A singularidade desse fenômeno e a sua escassez no mercado conferem a essas moedas um valor significativo, chegando a valer até R$ 3.500,00. Esse preço vai além do aspecto monetário; é uma expressão do desejo dos colecionadores de possuir uma parte da história numismática que desafia as expectativas convencionais.
Assim, as moedas bifaciais não são apenas objetos valiosos, mas também uma representação da criatividade e da complexidade que permeiam o mundo das moedas. Elas são uma celebração da diversidade dentro de um conjunto aparentemente uniforme de artefatos e uma manifestação da dedicação dos colecionadores em preservar as peculiaridades que tornam cada moeda única. Cada moeda bifacial se torna um elo entre o passado e o presente, uma janela para a inovação e um símbolo do espírito incansável de descoberta que impulsiona os entusiastas da numismática.
Moeda de 1 Real com boné nível três
As moedas com boné, também chamadas de moedas com cunho descentralizado, constituem uma categoria intrigante no mundo numismático. Esse fenômeno ocorre durante a batida da cunhagem, quando o núcleo da moeda não se posiciona de maneira precisa em relação à sua face externa. Essa ocorrência gera uma imagem que é visualmente deslocada, conferindo à moeda uma característica única.
Dentre os entusiastas e colecionadores de moedas, a magnitude desse deslocamento se transforma em um fator de considerável interesse. A medida em que a descentralização se torna mais pronunciada, a moeda adquire um atrativo ainda maior. A peculiaridade visual desse tipo de moeda as torna exemplares fascinantes, quase como testemunhas de um momento fugaz e singular no processo de fabricação.
Curiosamente, a intensidade da descentralização pode influenciar grandemente o seu valor de mercado. Uma moeda de 1 Real que exibe uma notável e proeminente descentralização pode chegar a alcançar valores surpreendentes, podendo chegar até R$ 1.500,00. Esse preço não é meramente uma questão monetária, mas um reflexo do desejo dos colecionadores de possuir uma peça numismática que conta uma história visualmente única.
O apreço por essas moedas com boné demonstra como a numismática é mais do que um mero passatempo. Ela é uma busca por singularidades, por momentos capturados no metal, por exemplos que escaparam da uniformidade. Colecionar moedas descentralizadas é abraçar a imprevisibilidade do processo de cunhagem e valorizar o toque humano que, por vezes, resulta em obras que transcendem o padrão. Portanto, essas moedas se tornam muito mais do que meros artefatos, elas são janelas para a imprevisibilidade criativa do processo de fabricação e para o olhar atento e cativado dos colecionadores que as preservam com carinho.
Moeda de 1 Real com núcleo deslocado do Centenário de Juscelino Kubitschek
Dentro do cenário fascinante das moedas comemorativas, há um fenômeno que pode surpreender até mesmo os colecionadores experientes: as moedas que trazem um desvio na sua cunhagem. Um exemplo notável é a moeda criada para celebrar o Centenário de Juscelino Kubitschek, uma figura proeminente da história brasileira. Esta moeda, quando exibe a parte prateada deslocada de seu centro original, adquire um caráter exuberante e valioso.
O detalhe do deslocamento da parte prateada da moeda é mais do que uma simples imperfeição; é uma singularidade que a distingue de suas contrapartes. A precisão mecânica que rege a cunhagem das moedas ocasionalmente falha, e é nesse momento que a magia ocorre. A parte prateada deslocada do centro é um testemunho vívido de um instante efêmero, um erro que se transforma em uma característica marcante.
O valor associado a essa singularidade é um testemunho da paixão dos colecionadores. É surpreendente notar que uma moeda com essa peculiaridade, uma vez adquirindo um estado de rara perfeição, pode chegar a custar até R$ 1.000,00. Esse preço elevado é um tributo ao desejo de possuir uma peça que vai além do valor nominal, encapsulando uma história única e tangível.
Dentro desse contexto, a moeda se torna uma conexão palpável com o passado, um portal para a história da cunhagem, da fabricação e dos detalhes intrincados que conferem a cada moeda a sua individualidade. Aqueles que buscam moedas com desvios, como o deslocamento da parte prateada, são frequentemente movidos não apenas pelo valor financeiro, mas pelo desejo de preservar a beleza da imperfeição, a maravilha do acaso e a singularidade que a passagem do tempo confere a essas peças numismáticas.
Moeda de 1 Real com batida dupla
De tempos em tempos, durante o processo de fabricação das moedas, surge um fenômeno extraordinário: a batida dupla de cunhagem. Esse evento resulta em um efeito visual intrigante, em que as informações gravadas na moeda aparecem duplicadas na sua face. Esse acidente raro dá origem a uma moeda única, que transcende a normalidade numismática.
No âmbito dos colecionadores e entusiastas das moedas, esse tipo de fenômeno é notável e altamente cobiçado. Colecionadores buscam as características únicas que definem cada moeda e a batida dupla de cunhagem se encaixa perfeitamente nesse interesse. A duplicação das informações gravadas cria uma obra numismática que é ao mesmo tempo uma representação e uma anomalia, uma expressão visual da imprevisibilidade da produção.
O valor que uma moeda de 1 real com batida dupla de cunhagem pode alcançar é fascinante. Essas moedas, que capturam um momento singular no processo de fabricação, podem valer até R$ 2.000,00, dependendo da natureza da duplicação e de como ela ocorreu. Esse valor é uma manifestação tangível do apreço dos colecionadores pela raridade, pela singularidade e pela história que cada moeda carrega.
Assim, as moedas com batida dupla de cunhagem não são apenas objetos de valor financeiro, mas artefatos que nos conectam ao processo criativo e às particularidades do fabrico numismático. Elas encarnam a imprevisibilidade da produção, a interação entre a maquinaria e o toque humano, e a essência da busca humana pela singularidade em um mundo de objetos aparentemente uniformes. Cada moeda desse tipo é um fragmento de história, uma janela para a complexidade da produção e um testemunho do amor e da devoção dos colecionadores em preservar essas obras únicas.
Outras moedas valiosas de 1 Real
Moeda de 1 real (2014)
No ano de 2014, uma moeda de 1 Real surgiu com um aspecto peculiar: sua tiragem era notavelmente mais restrita do que o usual. Apenas 11,9 milhões de exemplares dessa moeda foram cunhados, marcando-a como uma presença mais rara dentro do cenário numismático.
Hoje, essa moeda de 2014 se posiciona como um tesouro procurado por colecionadores e entusiastas. Em seu estado “flor de cunho”, que preserva a qualidade imaculada da cunhagem original, essas moedas podem ser adquiridas por aproximadamente R$ 30,00 no mercado. Esse valor não é apenas uma expressão monetária, mas uma representação do valor histórico e da relativa escassez dessa moeda específica.
Cada vez que alguém segura essa moeda em suas mãos, está segurando um pedaço de história numismática. Ela atua como um testemunho das decisões e eventos que moldaram a produção monetária naquele ano específico. A raridade de sua tiragem e a qualidade conservada transformam essa moeda em mais do que apenas um pedaço de metal; ela é um elo entre o passado e o presente, uma conexão tangível com o fluxo da história.
Moeda de 1 Real (Cinquentenário do Banco Central)
Em 2015, uma moeda de 1 Real entrou em cena para comemorar um marco significativo: o 50º aniversário do Banco Central. Embora tenha sido inicialmente cunhada em uma quantidade generosa, com 50 milhões de unidades produzidas, essa moeda rapidamente atraiu o interesse fervoroso da comunidade de colecionadores.
O valor atribuído a essa moeda não se limita apenas à sua tiragem. Essa peça numismática carrega um peso simbólico que transcende os números. Cada moeda de 1 Real lançada para celebrar o aniversário do Banco Central encapsula uma parte da história financeira do país e da trajetória da instituição.
No estado de conservação conhecido como “flor de cunho”, onde a moeda mantém a nitidez original da cunhagem, essa relíquia numismática pode ser adquirida por até R$ 10,00 no mercado. Esse preço não é apenas uma avaliação monetária, mas sim uma manifestação do desejo dos colecionadores em possuir um fragmento palpável da história do Banco Central e do Brasil.
Cada moeda, quando examinada minuciosamente, se torna uma janela para o passado. Ela ecoa a evolução da economia, das políticas financeiras e da trajetória da nação. Com a passagem do tempo, essa moeda pode ganhar ainda mais significado, pois se transforma em um elo tangível com os acontecimentos que moldaram a sociedade e o sistema monetário brasileiro.
Moeda de 1 Real com beija-flor
Em 2019, uma moeda especial saiu das prensas para celebrar um marco icônico: os 25 anos do Plano Real. Nessa peça numismática, o beija-flor, uma criatura graciosa e simbólica, foi imortalizado em detalhes cuidadosamente gravados. A tiragem inicial dessa moeda, composta por 25 milhões de exemplares, lançou uma lembrança tangível do progresso econômico que o Plano Real trouxe.
A delicadeza do beija-flor capturado na cunhagem não é apenas um tributo visual, mas também uma ligação emocional com o passado e uma visão otimista do futuro. Cada vez que essa moeda é admirada, ela evoca as memórias da transformação econômica e do progresso que moldou o país. É um lembrete das lutas e conquistas que marcaram esse quarto de século.
O valor atribuído a essa moeda no mundo dos colecionadores é um testemunho do seu significado histórico. Segundo o Livro das Moedas do Brasil de 2021, essa peça numismática pode alcançar valores de até R$ 7,00 em seu estado “flor de cunho”. Essa cifra não é apenas um número, mas um reflexo da importância que os colecionadores atribuem a manter e preservar uma parte tangível da história monetária do Brasil.
Assim, essa moeda comemorativa dos 25 anos do Plano Real é muito mais do que um simples objeto. Ela se tornou uma cápsula do tempo, encapsulando não apenas a imagem de um beija-flor, mas também as realizações e esperanças de um período marcante na história do país. É uma ligação entre passado e presente, uma representação artística e uma lembrança palpável das mudanças que moldaram a sociedade e a economia brasileira.
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